A atividade seguradora registou um crescimento nos três primeiros meses do ano. A produção global de seguro direto atingiu os 3,4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 23,5% face ao período homólogo do ano passado, segundo o relatório do Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
Para esta evolução positiva foi determinante a produção observada no ramo Vida, que registou um aumento de quase 36% face ao primeiro trimestre de 2013. Para este crescimento, na ordem dos 650 milhões de euros, 'muito contribuiu a variação positiva ocorrida na produção da modalidade Vida Não Ligados a Fundos de Investimento, contabilizada como contratos de seguro (acréscimo de cerca de 61%)', adianta o relatório do ISP.
As alterações verificadas na produção do ramo Vida implicaram um crescimento de 5,1 pontos percentuais no peso relativo dos Contratos de Seguro Não Ligados (27,8% em 2013), e de 2,5 pontos percentuais nos Contratos de Investimento Ligados (18,7% em 2013). Em contrapartida, registou-se uma redução de 7,6 pontos percentuais na quota-parte dos Contratos de Investimento Não Ligados.
Na sequência deste crescimento, o ramo Vida aumentou o seu peso no total da carteira, de 66,3% em março do ano transato, para 72,9%.
O comportamento inverso teve o ramo Não Vida, cuja produção, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 924 milhões de euros, menos sete milhões que em igual período do ano anterior.
'Tal variação representou uma ligeira quebra de 0,8% face aos primeiros três meses de 2013. Refira-se que, no período em análise, para além do ramo Doença, cujos prémios brutos emitidos cresceram 2,4%, também se registaram evoluções positivas em Acidentes de Trabalho, Responsabilidade Civil Geral e Diversos', adianta o relatório do instituto liderado por José Almaça..